domingo, 20 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Atividade 2.1
Atividade 2.2
Navegando Entre-linhas e Entre-textos
A organização de um texto com hipertextos facilita a navegação dentro da pesquisa de um determinado assunto. Pode-se ter acesso aos mais variados textos, ampliando ainda mais o horizonte de pesquisa e construindo novos conhecimentos. As facilidades são inúmeras, principalmente se o texto que está sendo lido não possui rodapés ou outro tipo de explicação, mas redireciona o leitor para que este mesmo busque, pesquise sobre o que não entendeu, sobre o que lhe interessou, facilitando cada vez mais, impedindo que o leitor tenha que reabrir o navegador ou abrir uma nova aba do mesmo para iniciar uma pesquisa de um determinado assunto que lhe chamou a atenção. Cada leitor pode navegar por si mesmo e buscar no próprio texto, dando-s e apenas ao trabalho de retornar ao texto de origem, sem ter outros inconvenientes.
Partindo para o horizontes, podemos imaginar uma aula. Nesta aula, o professor tem que abordar um assunto específico. Porém, é impossível que ele esteja preso apenas àquele fato. Então, à medida que ele vai apresentando o assunto que ele quer que os seus alunos compreendam, ele vai ampliando horizonte dos alunos, provocando-os a perguntarem o que está por detrás daquele assunto, quais são as motivações, quais os percursos, os caminhos para se ter chegado àquela teoria, aquele fato histórico, àquela certeza científica, etc. O professor vai respondendo as perguntas dos alunos e lhes vai ampliando os horizontes de conhecimento. Navegar em um hipertexto é como participar de uma aula assim, na qual se tem um objetivo principal e ao redor se vai construindo os alicerces para um conhecimento mais amplo e mais complexo.
Atividade 2.3
Educação Brasileira:
Historicidade, desafios das práticas pedagógicas e perspectivas.
Os problemas da educação no Brasil podem estar relacionados a dois fatores. O primeiro se refere aos modelos pedagógicos implantados ao longo da história e o segundo, à ideologia que norteou a pedagogia brasileira durante os séculos que seguiram o descobrimento.
Segundo ROMANELI, o modelo pedagógico do Brasil do descobrimento é o modelo importado da Europa “através da formação dos padres da Companhia de Jesus” (ROMANELI, 2001: 33). Este foi aplicado na catequese indígena e seu objetivo era impor aos índios a fé cristã como única forma de salvação, desestruturando a cultura e a religião indígena, dando novo rosto, nova forma de vida aos nativos. Tal modelo é “caracterizado, sobretudo por uma enérgica reação contra o pensamento crítico” (ROMANELLI, 2001: 34); Quer formar, delinear – o que na filosofia de LOCKE[1], se aplicaria o conceito no qual o homem é uma tabula rasa, na qual são impressos o conhecimento; o professor é o transmissor de conhecimento e, em linguagem popular, “dono” da verdade. Os recursos utilizados são o livro didático, como referência teórica, giz, quadro e outros meios tradicionais. Para esta pedagogia, damos o nome de pedagogia tradicional.
O modelo tradicional-jesuíta será o referencial para o Brasil durante séculos e trará grandes implicações para a educação. Durante o período da colonização, este modelo pedagógico estará ligado às elites desde sua origem. A principio, a educação jesuíta voltada para os índios, conforme dissemos, está ligada à catequese e não é compreendida enquanto educação de fato, como estamos acostumados. Depois, tal modelo, diz respeito às elites à medida que apenas os padres sabiam ler e escrever e eram considerados letrados. Para educar seus filhos, as famílias do Brasil colônia adotaram o costume europeu de enviar seus filhos para escolas de religiosos e religiosas, onde seriam educados nos princípios cristãos e de acordo com a moral cristã da Igreja Medieval. Falar de escola no Brasil colônia é falar de educação nos parâmetros religiosos da Igreja.
Vale ressaltar que essas escolas de modelo jesuíta foram implantadas em várias partes do Brasil para acolher jovens para os estudos, nos modelos de internato ou semi-internato. E, ainda, durante muitos anos, as famílias da elite brasileira enviaram seus filhos para concluírem os estudos superiores na Europa ou fora do Brasil, pois a compreensão de educação de qualidade estava intimamente ligada à educação do exterior.
Em meados do século XX, tomando como base o Construtivismo, surge a escola liberal, contraposta ao modelo tradicional jesuíta. Esta escola tinha como objetivo a libertação do indivíduo. No entender de GUIRALDELLI,
“redescrever uma filosofia da educação para a liberdade, de modo a trazer a liberdade para o campo no qual ela faz sentido, que é o campo prático. Só assim poderemos voltar a usar da inteligência. Sem contestação, é difícil ser inteligente”[2].
Enquanto aquele modelo forma seguindo padrões pré-definidos, este quer dar ao educando a oportunidade de construir o seu conhecimento a partir do senso comum, trazido de casa, do tempo vivido antes da escola. Considera, ainda, que o aluno já é sujeito conhecedor, portador de conhecimento e, como tal, precisa apenas adaptar seus conhecimentos prévios ao conhecimento científico, padronizado. Neste sentido, o professor é contribuinte, auxiliar, companheiro que ajudará o aluno a transgredir, crescer e redimensionar o seu conhecimento. Ambos, professor e aluno, trabalham em prol da construção comum do conhecimento, onde todos são sujeitos. Para Garcia e Alves (1999):
“Muitas professoras sabem que há diferentes modos de tecer/criar conhecimentos; traçam-se conhecimentos na escola, mas também fora da escola, nos encontros e desencontros, no trabalho, nas brincadeiras, nas relações que dentro e fora da escola cada um vive. E cada uma de nós puxa os fios dessa imensa rede e vai tecendo, a sua moda, seu tapete de significações e significados, pois cada uma de nós é única ainda que alguns tentem prender-nos em suas classificações, sempre redutores da complexidade e riqueza de cada eu e de cada nós” (p. 101).
Para a educação construtivista não há limites de recursos pedagógicos, bem como modulação de disciplinas. O professor é um articulador que interliga os diversos saberes nos diferentes momentos da educação da criança, conforme o seu despertar e o seu desenvolvimento. Dentro do método de Piaget:
“A inteligência lógica tem um mecanismo auto-regulador evolutivo. Certas noções, como quantidade, proporção, sequência, causalidade, volume etc. surgem espontaneamente em momentos diferentes do desenvolvimento da criança em sua interação com o meio.” (FOLHA, 2009)[3]
A escola construtivista chegou ao Brasil cheia de sonhos, concomitante a movimentos sociais; ansiavam mudanças que desvinculariam o país do aspecto de colônia européia e renovaria os modelos políticos e, porque não, educacionais, indo para longe do taylorismo/fordismo[4] da velha escola. As oligarquias – que nunca se afastaram do governo, porém, não permitiram que tal modelo fosse efetivado como lei que nortearia a educação e mais uma vez a velha pedagogia apareceria latente nos documentos e na legislação educacional.
Uma tentativa de reverter esse processo histórico ligado aos modelos pedagógicos, foi a implantação em alguns estados da escola como Ciclos de Formação Humana. Seria essa uma terceira via entre o modelo tradicional e o modelo construtivista? Fato é que esta escola está mais voltada para o construtivismo e quer definitivamente romper com a escola tradicional. Aqui se privilegia a formação estudantil como um processo contínuo e crescente, interligando os saberes. Os conceitos de interdisciplinaridade[5], multidisciplinaridade e multi-referencialidade são frequentemente utilizados dentro dos Ciclos de Formação; o objetivo é promover o aluno para um saber mais complexo, garantindo-lhe a emancipação do saber.
Longe da exclusão, os Ciclos querem ser uma nova inclusão sócio-educacional. A metodologia baseia-se numa “avaliação emancipatória”, na qual:
“Há a superação da avaliação seletiva e classificatória tradicionalmente praticada. Essa forma de avaliação é própria da concepção de conhecimento como um produto pronto e acabado, que é repassado para o espaço vazio, homogêneo, da cabeça do educando.”[6]
Ao longo da história da educação, enfim, nos deparamos com uma problemática principal ligada à sua estrutura ideológica. Falar de problemas da educação brasileira, é falar das estruturas ideológicas que a construíram ao longo dos tempos, é falar da marginalidade educacional a que foram colocadas as classes menos favorecidas, contrapostas à classe dominante, que sempre teve a educação a seu serviço; é, ainda, falar da necessidade de se pensar a educação como um meio que favoreceria a inclusão e a superação constante e crescente, interligando os diversos saberes, construindo conhecimento. A pergunta não versaria sobre qual o melhor modelo pedagógico, mas sobre a real finalidade da educação e sobre qual ideologia que melhor a define.
Autor: Dennys Christian.
REFERÊNCIAS
A Filosofia da Educação para a liberdade. Disponível em: http://ghiraldelli.wordpress.com/. Acessado em 25/04/2009.
ALVES, Nilda & GARCIA, Regina Leite. Pra começo de conversa. In ALVES, Nilda e GARCIA, Regina Leite (orgs.) O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p. 7 – 16.
Ciclos de Formação: Desafios da Teoria Pedagógica para as práticas escolares. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt06/gt06524int.rtf. Acessado em 20/04/2009.
Conheça os principais métodos pedagógicos que existem no Brasil. Disponível em: http://www.entrelinhas.unisinos.br/index.php?e=3&s=22. Acessado em 25/04/2009.
JOERKE, Gabriel Antônio Ogaya. Do diálogo e do dialógico na construção de uma prática interdisciplinar: possibilidades e limites. In: JOERKE, Gabriel Antônio Ogaya (org). Reconstruindo e integrando saberes e fazeres no 3º Grau – uma perspectiva dialógica. 2003. p. 55-64.
LOCKE, John. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Trad. Anoar Aiex. São Paulo: Editora Abril, 1978, p. 174.
MATO GROSSO. Seduc – Secretaria de Estado de Educação. Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso. 2009. p. 61
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 1991.
[1] LOCKE, John (1632-1704). Filósofo inglês da escola empirista, propagador da teoria da Tabula rasa em seu livro Ensaio acerca do entendimento humano, no qual afirma que o conhecimento é oriundo da experiência.
[2] Originalmente em: A Filosofia da Educação para a liberdade.2009.
[3] Originalmente publicado em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao.
[4] In: Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso: “Taylorismo/fordismo: regime de acumulação que se inicia no início do século XX com os estudos de Taylor e Ford, materializados inicialmente na linha de montagem de automóveis, e que, expandindo-se para as demais esferas de trabalho, impacta a organização econômica e social, passando a ser dominante nos anos de
[5] “A interdisciplinaridade exige uma prática dialógica; haja vista a exigência do diálogo entre as ciências.” In: JOERKE, Gabriel Antônio Ogaya (org). Reconstruindo e integrando saberes e fazeres no 3º Grau – uma perspectiva dialógica. 2003.
[6] Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso, 2009.
Atividade 2.4
Muito interessante o trabalho da colega Neide de Melo Alves.
Atividade 2.5
http://portfoliorogerios.blogspot.com/
Dennys Cristian Costa Santos Aug 9 2009 05:25:09:000PM Caros cursistas, visitem meu portfólio: http://portfoliodennys.blogspot.com Abraço! |
Rogério comenta:Muito bom! Parabéns...
Enviada em Aug 9 2009 05:48:33:000PM | |||
Rogério comenta: Bom trabalho. Continue assim. Gostei muito do seu portfolio. |
Atividade 2.6
Aprendizado e avaliação
Tema: Conflitos no Oriente Médio
Atividades: Os alunos acessarão o blog da disciplina de Geografia e ali assistirão a um vídeo disponível no youtube e hospedado no blog. Abaixo do vídeo se encontra um link para um texto sobre A religião no Oriente Médio, como suporte para leitura. Em seguida, pede-se que cada aluno deixe seu comentário sobre o vídeo.
Recursos necessários: são necessários para essa atividade computador com internet. Disponibiliza-se o Laboratório de Informática Educativa para uso dos computadores e acesso a internet para aqueles que não possuem estes recursos em casa.
Competências: para esta atividade é necessário que os alunos saibam utilizar o computador (basicamente), acessar a internet, tenham conhecimento que para postar no blog é necessária uma conta de e-mail G-mail e que já tenham tido contato anterior com o ambiente do blog. Também são necessários os subsídios básicos dados pelo professor em sala de aula sobre o Oriente Médio para melhor contextualização da atividade.
Avaliação: Espera-se que os alunos compreendam a história dos conflitos no Oriente Médio e que deixem registrada sua opinião sobre o assunto. A avaliação se dará por meio de leitura dos comentários e discussões posteriores em sala de aula sobre os mesmos. O aluno alcançará nota de participação por comentar no blog e nota por conteúdo do comentário, discutida com o professor que apontará quais são os pontos que precisão de correção.
Atividade 2.7
Aprendizado e avaliação
Tema: Conflitos no Oriente Médio
Essa atividade foi realizada com os alunos do nono ano da Escola Estadual Maria Auxiliadora, na disciplina de geografia. Os alunos já mantém acesso ao ambiente do Blogger desde o início do ano, época em que foi feito um trabalho inicial para a utilização do ambiente para avaliação na disciplina.
Notou-se que houve um envolvimento compensador, pois a mesma atividade poderia ser feita em sala de aula, apenas assistindo a um vídeo comum na TV e depois feito um relato ou uma análise do mesmo, mas, de acordo com os comentários dos alunos mesmo, a grande maioria gosta de fazer no computador e dá preferência, pois a atividade pode ser continuada fora da sala de aula.
Tivemos algumas dificuldades que são resultado de limitações estruturais: internet com conexão lenta, computadores antigos que não suportam muito bem multimídia, enfim, coisas do tipo. No que tange à compreensão da atividade, todos entenderam bem o que precisava ser feito. Havia um aluno novo que não possuía conta no Gmail, mas em poucos minutos, com auxilio de um colega mesmo, ele fez sua conta e já estava pronto para usar o blogger. Não é exigido dos alunos que eles tenham um blog, mas que tenham apenas uma conta Gmail, porém, muitos fizeram o blog apenas para acompanhar a disciplina e aparecerem como seguidores na página.
Atividade 2.8
Acesse os blogs de Geografia do Oitavo ano e confira as atividades: Blog 1, Blog 2.
Abaixo, você pode conferir no youtube os vídeos elaborados pelos nossos alunos. O primeiro, faz parte de um trabalho no qual os alunos deveriam produzir um documentário sobre a Europa Ocidental; o segundo vídeo é parte integrante de um projeto apresentado pelos alunos Ian e João Vitor na feira Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e que garantiu para a Escola o 2º lugar e a classificação para concorrer na etapa Regional, em Cáceres:
Vídeo1:
Vídeo2:
Atividade 2.9
Cursistas vocês deverão construir um pôster, veja leitura 2.9, para dar apoio à apresentação da experiência com seus alunos, no inicio do quinto encontro presencial.
Atividade 2.10
Wikipédia é uma enciclopédia eletronica que facilita o acesso à informações rapidas, pois a organização em hipertextos facilita a pesquisa e a busca de siguinificado de termos, palavras, conceitos.
Neide de Melo Alves Aug 20 2009 07:09:11:000PM
Navegar pela página da WIKIPÉDIA em busca de informações, qualquer que seja,é de grande importância para o usuário.Percebi o quanto é interessante a leitura de hipertextos em que se propõe a abertura de links que tornam a leitura diferente e mais dinâmica. Os links utilizados nos textos na internet nos facilita a pesquisa e nos possibilita descobrir novos caminhos e obter respostas às dúvidas que aparecem no decorrer da pesquisa.
Rogério comenta: Realmente concordo com a colega Neide a respeito da facilidade e dinamismo da Wikipédia.
Atividade 2.11
Enviada em Aug 22 2009 03:22:04:000PM
Dennys Cristian Costa Santos Aug 22 2009 03:17:45:000PM
O Wikicionário é uma iniciativa interessante. Por meio desta ferramenta podemos ter acesso ao sentido e significado de inúmeras palavras, bem como sua origem. Assim, podemos cada vez mais refinar nossa escrita e ampliar nosso conhecimento.
Realmente o wikidicionário pode colaborar muito com enriquecimento de nosso conhecimento.
Atividade 2.12
1 - Dinâmica: Atualidade
2 – Apresentação da experiência com seus alunos (aula) com apoio do pôster ;
3 – (Re) Conhecer hipermídia e multimídia e diferenciá-las, acesse:http://pt.wikipedia.org/wiki/Multim%C3%A9dia e
http://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_hiperm%C3%ADdia
4 – Leitura da entrevista com o professor Lucas Ciavatta. Comentar a entrevista.
5 – Assista o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=L3XlxbNxjqg
6 – Explore o portal do professor (no espaço da aula) e o site do Porta Curtas (no Curta na Escola), para encontrar sugestões de modos de lançar mão de mídias digitais em atividades escolares.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br
http://portacurtas.com.br/index.asp
7 – Conhecer e cadastrar-se em sites que podemos publicar multimídia como:
http://www.slideshare.net/
http://www.slide.com/
http://www.picturetrail.com/
http://www.youtube.com/
http://www.scribd.com/
8 - Acessar o blog do curso: http://altoaraguaiatics.blogspot.com
o Apresentar as ativ. que serão realizadas on line;
9 - Acessar o portal do E-proinfo: http://www.eproinfo.mec.gov.br/
o Sanar as dificuldades dos cursista;